quinta-feira, 21 de setembro de 2006


Velando sonos que repousam pensamentos cansados, encontro-me aqui, mais uma vez, a enfrentar o teclado que nem parece mais meu.
Um dragão engoliu meu mundo, e não encontro castelos nem grutas, tampouco as procuro.
Sequer penso no amanhã, que simplesmente insiste em surgir todas as manhãs.
Nada de drama, tudo de anseios.
Busco janelas para avistar um futuro ainda nebuloso.
Respiro fundo e trago o sétimo cigarro em duas horas que demoraram a passar.
Estou imerso numa explosão de novidades velhas, pessoas loucas e sãs, sacolas voando nas ruas, na pressa dos passos desconhecidos.
Dizem eu estar em meu inferno astral...será isso verdade? Quando encontro o ceú?