O mundo nunca me assustou tanto como hoje.
As pessoas. As coisas.
Os olhares que surgem de repente em uma esquina qualquer.
Sinto-me sufocado, perseguido, intimidado com tantas observações.
Estou “cabreiro” com a vida. Estou de “saco cheio”...
Ao mesmo tempo, o que seria de mim como ser único no universo?
Será que as esquinas teriam a mesma graça sem surpresas?
Será que eu me olharia no espelho sabendo que ninguém mais do que eu saberia como eu sou?
Perguntas. Respostas.
Sorte minha que não passa de um devaneio.
A cada dia nascem milhares de pessoas, e, com elas, milhares de novos olhares que surpreendem a cada esquina.
Marcelo, madrugada de 24/05/2006.