quarta-feira, 31 de agosto de 2005

Certos olhos azuis

Encantadoramente decepcionante
Ardentemente frio
Docemente azedo
È assim que descrevo o amor que sinto
Por aquele par de olhos azuis
Que não consigo implodir no pensamento...
Canso de cansar de gostar e no dia seguinte
Desistir do cansaço
Rio ao lembrar do sorriso
Inexistente naquela face trêmula quando me vê
Choro ao me remeter ao momento em que tive
A infeliz idéia de permitir que aqueles lábios
Tão violentos encostassem os meus...
E me deprimo ao lembrar o quanto eu gostei...
Dói estar só
Mas amar acarreta uma dor maior ainda
Minha cabeça se confunde ao tentar entender
Se sinto orgulho ou pena de mim

E, ao medir na balança do meu coração libriano,
Apenas choro...To you "R"...


Marcelo.

Um comentário:

Anônimo disse...

As dores são sempre mais intensas. Talvez por isso, a gente descubra que está vivo!
Abraço teu