terça-feira, 17 de abril de 2007

POR QUÊ?

Pergunto-me por que todos os dias. Até por que precisamos dormir me peguei indagando na insônia. A conformidade com filosofias prontas só funciona como conselho, não como filosofia própria. Quero saber. Saber o que vou almoçar amanhã tanto quanto se vou viver cem anos, rodeado de bisnetos. Embora sem respostas às minhas questões existenciais, uma eu saberia responder. Se me perguntassem qual palavra do dicionário eu mais atribuo significado, por exemplo, confesso que demoraria um pouco. Mas se perguntassem qual eu mais repudio, seria fácil, fácil. Distância, na lata. Só não sei por quê. Por que eu mentiria.

7 comentários:

Thaise de Moraes disse...

Acho até que não existe ninguém que goste da palavra distância, principalmente porque isso remete a pessoas que amamamos e que estão longes. Saudades tua. bjão

Anônimo disse...

Por que não sabemos o por quê? Ninguém sabe. Talvez, porque nós sempre seremos uma série de devaneios do porquê o mundo nos coloca distantes disso, daquilo, daqueles...
Verdade. Uma só: vida!

CONFERENCIA disse...

ah que saudade de ler seux textos.
estive tão ocupado que me esqueci o quanto era bom.
eles continuam lindos e "loucos".
nao vou comentar especificamente sobre o que escreveste, porque também sou adepto dos porquês. crise existencial faz parte da minha vidahehe
saudades
abração

Unknown disse...

Acho que não precisamos descobrir os porques, apenas saber que eles existem e conviver com eles.Somos todos um mar de porques, na eterna ânsia de respostas. Não pergunte o por quê das coisas, apenas saiba que eles existem, e sempre existirão. Bjos

Dona Fernanda disse...

eu gosto de afeto, e não gosto de desgosto. essas são as minhas palavras.

se queres viver 100 anos, pare de fumar, se queres bisnetos (hehehe) encontre uma progenitora rica, se não te gosta a distância, corte os caminhos.

beijooos

Anônimo disse...

Estamos carentes de textos seus...

Lizi disse...

Invadi teu blog ao seguir links de blogs alheios :P

Comentando o post, distância lembra solidão: acompanhada ou não, é outra palavra que repudio.
Mas ainda com todos os repúdios, a existência de um 'por quê' latejante torna a nossa vivência mais... plena :)

Engraçado é ver a filosofia de um século se tornando a pulguinha de trás da minha orelha quando não tenho o que fazer. Meus momentos de angst que o diga! :P

Abraço