Depois de tempos sem me pronunciar, eis que ressurjo como fênix.
Parte de ti, ainda em mim, incomoda meus sentidos.
Parte de mim, ainda em ti, incomoda os teus?
Há um abismo que separa cada significação.
Inconsistência, incoerência, naturalidade.
Verdade travestida de acaso.
Do teu beijo, uma lembrança.
Do teu sorriso, uma saudade.
Das minhas gérberas, ausência de um vaso grande que as destaque.
Te procuro em corpos que não são o teu.
Te procuro em beijos que não são tão intensos.
Te busco em versos que não são poesia.
Te encontro nas minhas palavras, agridoces e sutis.
Um dia te paro, olho nos olhos e digo o que sinto: dúvidas.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
fico muito feliz por te ver de volta... :) mesmo. bjo, bjo.
que bom q voltou a escrever.. saudade...
Muitas! Saudade grande..
Saudade de ler estas lindas palavras...e muito feliz pelo texto!
ainda vou ai te visitar antes de te mudares pra qualquer outro cantinho!
beijos com saudades...e beijos na mimi por mim,tá???
a quem se refere nesse poema? amor antigo? amor recente... toh curioso...
poderia te responder, anônimo, se ao menos soubesse para quem encaminhar a resposta!
Postar um comentário