quinta-feira, 25 de maio de 2006

O mundo nunca me assustou tanto como hoje.
As pessoas. As coisas.
Os olhares que surgem de repente em uma esquina qualquer.
Sinto-me sufocado, perseguido, intimidado com tantas observações.
Estou “cabreiro” com a vida. Estou de “saco cheio”...
Ao mesmo tempo, o que seria de mim como ser único no universo?
Será que as esquinas teriam a mesma graça sem surpresas?
Será que eu me olharia no espelho sabendo que ninguém mais do que eu saberia como eu sou?
Perguntas. Respostas.
Sorte minha que não passa de um devaneio.
A cada dia nascem milhares de pessoas, e, com elas, milhares de novos olhares que surpreendem a cada esquina.

Marcelo, madrugada de 24/05/2006.

9 comentários:

Anônimo disse...

Ah, essas esquinas...tantas coisas...tantas surpresas...o que seria de nós sem elas(as surpresas)...
Seríamos tédio sem expectativa...

A vida é dura...mas esse mundo não me assusta nem um pouco...

Thaise de Moraes disse...

Adoro ler o que escreve. Já visse o fime Vanilla sky, tem muitas ruas sem ninguém. E se existisse apenas tu nesse mundo tu não conheceria esses amigos maravilhosos que tu tem e que te adoram muito. To morrendo de saudades tuas tb. O que tu vai fazer sábado? bjo

Anônimo disse...

Todos são diferentes, porém iguais!
Da mesma forma que observas és observado, mesmo quando ameaças te sente ameaçado! Ah!!! Te coloca no lugar dos outros, o medo do mundo não é só teu!

Adorei o texto!
Adeus

Anônimo disse...

Eu sempre me assusto. Mas o susto pode ser bom! Aprendemos, desejamos, crescemos! Ai, tolices...
Bjos

Anônimo disse...

Resolvi comentar...
As pessoas também nunca me assustaram tanto como hoje. Elas não parecem mais feitas de emoção e razão. Mas somente de razão. Elas estão mais frias, mais distantes, mais más...mais egoístas e individualistas. Não gosto dessas pessoas, as quero longe...bem longe de mim. E espero que exista uma maneira de faze-las um dia ter um pouco que seja de emoção.
Falta nesse mundo pessoas com coração bom, cheia de vida, alegria e companherismo. Claro que como tu, meu querido amigo, não conseguiria viver sozinha nesse mundo. Vai ver por isso somos amigos...somos feitos da mesma matéria. Metade razão, metade coração. Metade amor e a outra metade também!

Anônimo disse...

Anjos de amor-flor (maio/2006)

Vejo um anjo nos meus sonhos
Envolto de estrelas
Com um doce perfume de amor-flor
Nesse mundo onírico
Encontro-me risonho
Peles doces e alvas que se admiram
Que se entrelaçam almas vagantes

Anjo!
Sou seu refém
Refém de seu amor
Oculto entre esses perfumes
Interregnos e constantes
Ávidos por amor!
Perfume de flor
Olhar de anjo...


(inspirações da madrugada)
critique e analise!

Andréia Pires disse...

Puxa, que falta tu fazes... bjão.

Anônimo disse...

as pessoas são todas iguais...basta compreendelas...
todas andam por na rua por um motivo comum...mais...seus olhares são atraidos por algo motivador...
como eu, você, nós tb analisamos estas...não a como se esconder...nem dentrou de um quarto escuro, trancado, vc não fica sózinho, tem sempre alguem analizando...e esse é vc mesmo...então deixe que olhem....o pior seria se não olhasem..........
abs marcelo

Anônimo disse...

Penso diferente destes todos que aqui se manifestaram. Não acho que sejamos todos iguais, nem em uma análise superficial e tampouco em uma mais profunda. Drummond diria, cada ser humano é um estranho ímpar. Acho, também, que temer as outras pessoas é uma espécie de temor a si mesmo, compreende? Por que temer o mundo e as pessoas? Há algo em ti mesmo que te provoca esse medo. Ademais, acho que o que escreves poderia ser mais ácido e medos piegas. Isso é uma crítica construtiva e não destrutiva. Um abraço carinhoso.