quarta-feira, 10 de outubro de 2007

QUINZE ETÉREOS MINUTOS

Quinze minutos separam a solidão da companhia ideal naquela fria noite de uma cidade desconhecida. Olhares trocados incitaram desejos recíprocos que se concretizaram num beijo de quinze minutos. Um quarto de hora é o tempo que o ônibus leva da parada onde descanso meus passos apressados até meu destino, próximo do tão sonhado repouso que nunca venço. Quinze etéreos minutos, o tempo de uma corrida no parque, o tempo de um atar de tênis sem pressa, o tempo de um olhar penetrar a retina alheia e ali permanecer. Obrigado a quem inventou o tempo. Obrigado por errar nas contas...

4 comentários:

Dona Fernanda disse...

tic tac tic tac... e ao passo dele os vinhos vão ficando ainda mais saborosos... e também as pessoas.

Anônimo disse...

hummm.. 15 etéreos minutos... 15 batimentos por segundo... 15 movimentos da mandíbula... 15 peripécias da língua... 15 gotas de saliva... 15 fôlegos de ar... 15 arrepios pelo corpo... 15 pontos de energia... boommm... aconteceu!

Andréia Pires disse...

obrigada por escrever isso. :) amo-e, amigo. bjo. e feliz aniversário, desde já.

Anônimo disse...

E então... 15 segundos durou o beijo em outra boca... 15 etérios minutos desfizeram-se em nada... perdidos ao vento... e as lembranças... o querer bem... risadas... olhares... se esvaem... quebra-se o encanto... o motivo não entendo... só sei que não existem culpados...